sexta-feira, 24 de julho de 2009

Refletindo sobre nossa Educação



Caro Leitores...
Precisamos parar e repensarmos nossa a Educaão Brasileira, que forma seus filhos, meus primos, nossas Irmas e Irmaos...
Infelizmente nossa situação esta grave....

Pesquisa aponta necessidade de uma maior reflexão sobre a inclusão escolar nas escolas públicas.

19/06/2009

Pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), a pedido do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), aponta, pela primeira vez no Brasil, o preconceito e discriminação existentes nas escolas públicas brasileiras, indo de encontro à política radical do Ministério da Educação (MEC) em relação à educação especial, na perspectiva da inclusão escolar. Mostra que essa questão deve ser mais refletiva e debatida com todos os atores sociais envolvidos, sob pena de, mais uma vez, as minorias, especificamente a pessoa com deficiência intelectual e múltipla, de forma solitária, enfrentarem atitudes discriminatórias.


A pesquisa, realizada em 501 escolas públicas brasileiras e baseada em mais 18,5 mil entrevistas, revelou que 99,3% dos alunos, pais, mães, diretores, professores e funcionários têm algum preconceito étnico-racial, socioeconômico ou contra pessoas com deficiência.


Um percentual de 96,5% dos entrevistados têm preconceito com relação à pessoas com deficiência, 94,2% têm preconceito étnico-racial, 93,5% de gênero, 91% de geração, 87,5% socioeconômico, 87,3% com relação à orientação sexual e 75,95% têm preconceito territorial. Tais resultados indicam que, além de nutrir o preconceito, os entrevistados evitam o contato com as vítimas, ou seja, estudantes com algum tipo de deficiência, de raças discriminadas, pobres ou homossexuais são excluídos em brincadeiras, no recreio ou até em trabalhos na sala de aula, e por isso, a socialização entre todos é dificultada. O estudo indica ainda que 99,9% dos entrevistados desejam manter distância de algum grupo social. Os deficientes mentais são os que sofrem maior preconceito com 98,9% das pessoas com algum nível de distância social, seguido pelos homossexuais com 98,9%, ciganos (97,3%), deficientes físicos (96,2%), índios (95,3%), pobres (94,9%), moradores da periferia ou de favelas (94,6%), moradores da área rural (91,1%) e negros (90,9%).

Referências: Estado de Minas, p.24 - Ingrid Furtado; O Tempo, p.15; Hoje em Dia, p.16, 18/06/2009.

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